Treinamento

Olá prezado(a) leitor(a)!!

Antes de tudo, quero agradecer a você por dedicar alguns minutos do seu precioso tempo para ler o que me propus a escrever nesta oportunidade.

Meu ramo de atuação é o de Treinamento para profissionais que se dedicam à manutenção automotiva por meio da minha empresa Hellis Treinamento e Desenvolvimento (www.hellistreinamentos.com.br). Assim sendo, me vejo, com alguma frequência, diante de algumas situações que não passam despercebidas.

Entretanto, a que mais chama a atenção é o pouco caso que alguns profissionais fazem quando se trata de estudar ou aperfeiçoar seus métodos e processos. É muito comum alguns indivíduos expressarem opiniões (pelas quais tenho o mais profundo respeito) do tipo:

“Não preciso estudar para mexer nesse ou naquele componente”;

“Sempre fiz assim e sempre deu certo”;

“A internet está aí para me dar informações”;

“Não trabalho com esse tipo de veículo”.

E por aí vai! Optam por aventurarem-se por território desconhecido.

Todavia, diante da avassaladora quantidade de tecnologia empregada em veículos, inclusive os populares, posicionamentos desse tipo, no mínimo, precisam ser repensados.

Costumo dizer que o setor automotivo está passando por profundas mudanças e exigindo, com a mesma intensidade, cada vez mais do mercado de reparação. Nas minhas palestras, costumo comentar que duas portas estão abertas, quais sejam: A “porta do sucesso” e a “porta da morte”. Fatalmente o técnico será conduzido para uma delas.

Veja só, prezado(a) leitor(a), em um veículo popular (ou muito pouco acima de um popular) existem as mais diversas opções tecnológicas a disposição, como por exemplo: ABS, Air Bag, Hill Holder (auxilio de partida em rampas), Start Stop, câmbio automatizado / automático, injeção direta, direção elétrica, motores com novas tendências, reguladores de tensão com sinal PWM, rede CAN e mais. Até pouco tempo, coisas desse tipo encontrava-se em carros com um padrão mais elevado ou nem existiam. Hoje, não. A tecnologia está acessível para boa parte do público e é esse público que vai entrar na maioria das oficinas. Sendo assim, aquele sujeito que investe em sua carreira na busca de conhecimento, de melhoria constante, aquisição de novos ferramentais, diferenciais no atendimento e qualidade dos seus serviços, este entrará na porta do sucesso. Em contrapartida, os demais amargarão as duras penas impostas pelo cenário que hoje se apresenta.

Não vamos longe: aqueles que estão distanciados da base de conhecimento já se deparam com situações complicadas, haja vista que são conduzidos a dispensar o cliente, indicar seu cliente para outra oficina (e nesse caso se o cliente for bem atendido pelo “concorrente” ele não voltará mais para a oficina que não conseguiu atendê-lo) ou pior, tentarão mexer no veículo na base do “achismo”. Essa última situação é a pior, pois ela pode se desdobrar de algumas maneiras, como por exemplo: o mecânico danifica o veículo do cliente e tem que pagar por isso (caro em algumas situações); o mecânico danifica o carro do cliente e faz com que o proprietário do carro pague por isso (injustamente); o reparador acrescenta mais um problema no carro piorando a situação e dificultando o diagnóstico e, na pior das hipóteses, o profissional poderá (logo mais) pagar com a própria vida, uma vez que os carros elétricos já são uma realidade e trabalham com tensões elevadas e que representam riscos quando mal manuseadas durante a manutenção. Então, para esses últimos só restará a “porta da morte”.

Você que está, nesse momento, lendo esse artigo e faz parte desse maravilhoso mundo da reparação automotiva, pare e reflita. Trace novos objetivos, repense suas ações, reveja seus conceitos e não tenha medo de mudar para melhor. Você faz a diferença. Não abandone seus sonhos e nem deixe de investir em você e em sua carreira. Steve Jobs dizia: “Cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir”.

Lembre-se, seu verdadeiro cliente quer muito mais de você. Para ele o preço é importante, mas, outras coisas fazem mais diferença antes do valor cobrado. A confiança, o bom atendimento, a pontualidade, a honestidade, a seriedade, o diagnóstico assertivo, o cuidado com o carro dele… tudo isso vem muito antes do preço e você deve estar preparado para atender a esses anseios.

Por outro lado, acautele-se se entrar em sua oficina um cliente focado apenas em preço: provavelmente essa pessoa não serve para ser seu cliente. Ele exigirá que você faça o máximo pelo mínimo e isso, nem sempre, é salutar. Pode, inclusive, trazer problemas para você.

Pense: não podemos ter resultados diferentes mantendo as mesmas atitudes.

Mais uma vez agradeço por sua atenção.

Hélio Czerny

Proprietário da Hellis Treinamento e Desenvolvimento

E -mail: helio@hellistreinamentos.com.br

Celular: (41) 9.9899-9816 e (65) 9.8163-3021

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